02 dezembro 2008

Levantei.

E enquanto pintava minhas unhas, conversava qualquer coisa com a manicure. Coisas fúteis, rotinerias e de senso comum. Nada que me deixasse mais ou menos inteligente. E apesar de não gostar muito de conversas 'vazias', admito ser necessário se tratando de pessoas com idéias e pensamentos tão complexos quanto os meus. Mas, tudo bem, ser comum às vezes faz bem!
Coloco uma música pra tocar. A mesma que escutei durante a semana toda, bem mais de uma vez por dia. Acho que faço isso porque sei que, quando enjoar, nunca mais vou escutar.
Lembrei de você. Pensei que talvez você também pudesse gostar dessa música (...)
Fui pra minha aula (dança do ventre). E descobri que dançar pode ser a maneira mais prazerosa e cansativa de me sentir linda e confiante. E nas exatas duas horas e meia que fiquei por lá, foi assim que me senti. Até cheguei a ter a certeza de que não te queria mais. Perfeito isto seria, se não fosse mentira. Porque assim que essas duas horas e meia de aula acabaram, voltei a ser feia, insegura e continuei te querendo...
Noite.
Não é que até minha dor de barriga quase imaginária nem aconteceu!
Talvez por não ter nada novo à minha espera. E não ansiando nada, nem dor consigo sentir.
Assisti o show, cantei, gritei... E por esse tempo, nenhum pensamento em você.
Depois, sosseguei. E confesso ter achado muito estranho isso.
Vi minhas amigas dançando, várias pessoas falando qualquer bobagem, namorada querendo chamar atenção do namorado, mulheres dançando sozinhas, casais se esfregando... E não senti vontade de nada disso. Quando dei por mim, estava sentada em um sofá lindo e sozinha. Sim, sozinha. Em meio àquelas pessoas todas. Imaginei nos tempos antigos, onde vendo uma 'dama' assim o cavalheiro logo a chamaria pra dançar. Mas logo caí em mim, quando percebi que a música que rolava era um 'funk nervoso', como dizem.
Pensei em você. Imaginei você me tirando dali e me levando para as suas baladinhas mais alternativas, um bar qualquer, qualquer lugar...

(...)

E no fim, descubro que TUDO acaba em você.


por verônica - 30.11.08!

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