17 dezembro 2008

.'.deixa.

Aconteceu de novo.
De novo o mesmo sentido em outras palavras.
De novo minha vontade submetida a outros.
É como se não fosse capaz de decidir o que é bom ou ruim pra mim,
o que eu realmente mereço.
Como uma criança de 5 anos perguntando para os pais:

"já posso atravessar a rua? não tem mais carro?".
Do avesso. Me sinto do avesso!
Em todos os sentidos mais bizarros e ridículos dessa palavra.
Será que não sou capaz mesmo de atravessar tal rua?
O que há de tão errado?
Perguntei, mas a resposta foi a mesma... de novo, como sempre, a mesma.
Logo eu que valorizo tanto a liberdade em todas as suas formas,
percebo hoje que sou vista como a que a corrompe e a que tem o
poder de tirar de alguém essa liberdade.

Responsabilidade não é prisão!
Mas vai dizer isso pra quem nem sabe o que é responsabilidade... não adianta.

De repente um "quero te ver" vira um "mãos ao alto".
De repente um "saudades de você" vira um "não tem como fugir".
Me viram sempre de ponta cabeça, me bagunçam toda!
E minha verdade vai ficando ali, esquecida.
Então, me canso de explicar e tentar entender.
Deixo eles pensarem que quero namorar, casar e ter filhos.
Deixo pensarem que sou a mulher mais séria desse mundo e que
mereço alguem muito melhor que eles.
Deixo pensarem tudo isso, enquanto eu mesma me convenço que,
na verdade, a unica coisa que quero é estar junto, curtir e depois dar tchau.


(...)

ah! E essa rua que ninguém me deixa atravessar...


por verônica - 17.12.08!

11 dezembro 2008

A loucura e eu.

Aí, fico aqui.
Escutando a chuva lá fora e essas músicas de amor que mais parecem facas afiadas me atingindo.
Não sobra nada pra mim, sobre mim, de mim.
Aí, fico aqui.
Fechando os olhos só pra poder construir o melhor cenário, só com você e eu.
Fantasio palavras que talvez nunca diga, situações que talvez nunca existam, coisas que talvez nunca faça com você. Talvez, talvez, talvez, talvez... queria mesmo era sair desse cenário.
Confesso que nem sei mais aonde você está em mim, mas queria ter o poder de te tirar.
Não, não dói. E me disseram que amor dói demais às vezes, então não é amor.
Chegou, passou, voltou. E me disseram que paixão é passageira, então não é paixão.
É uma loucura insaciável de você. Loucura sem nome, desvairada. Loucura solitária, que não divide e nem soma. Loucura egoísta, só minha. Se te entregar a loucura toda, ela pode te assustar, se desfazer, sair de mim... Então, não te entrego.
Aí, fico aqui.
A chuva passa, as músicas chegam ao fim, mas a loucura...
a loucura não, essa fica, ela sempre fica.

(...)


por verônica - 11.12.08!

02 dezembro 2008

Levantei.

E enquanto pintava minhas unhas, conversava qualquer coisa com a manicure. Coisas fúteis, rotinerias e de senso comum. Nada que me deixasse mais ou menos inteligente. E apesar de não gostar muito de conversas 'vazias', admito ser necessário se tratando de pessoas com idéias e pensamentos tão complexos quanto os meus. Mas, tudo bem, ser comum às vezes faz bem!
Coloco uma música pra tocar. A mesma que escutei durante a semana toda, bem mais de uma vez por dia. Acho que faço isso porque sei que, quando enjoar, nunca mais vou escutar.
Lembrei de você. Pensei que talvez você também pudesse gostar dessa música (...)
Fui pra minha aula (dança do ventre). E descobri que dançar pode ser a maneira mais prazerosa e cansativa de me sentir linda e confiante. E nas exatas duas horas e meia que fiquei por lá, foi assim que me senti. Até cheguei a ter a certeza de que não te queria mais. Perfeito isto seria, se não fosse mentira. Porque assim que essas duas horas e meia de aula acabaram, voltei a ser feia, insegura e continuei te querendo...
Noite.
Não é que até minha dor de barriga quase imaginária nem aconteceu!
Talvez por não ter nada novo à minha espera. E não ansiando nada, nem dor consigo sentir.
Assisti o show, cantei, gritei... E por esse tempo, nenhum pensamento em você.
Depois, sosseguei. E confesso ter achado muito estranho isso.
Vi minhas amigas dançando, várias pessoas falando qualquer bobagem, namorada querendo chamar atenção do namorado, mulheres dançando sozinhas, casais se esfregando... E não senti vontade de nada disso. Quando dei por mim, estava sentada em um sofá lindo e sozinha. Sim, sozinha. Em meio àquelas pessoas todas. Imaginei nos tempos antigos, onde vendo uma 'dama' assim o cavalheiro logo a chamaria pra dançar. Mas logo caí em mim, quando percebi que a música que rolava era um 'funk nervoso', como dizem.
Pensei em você. Imaginei você me tirando dali e me levando para as suas baladinhas mais alternativas, um bar qualquer, qualquer lugar...

(...)

E no fim, descubro que TUDO acaba em você.


por verônica - 30.11.08!

26 novembro 2008

TAL independência que nos prende...

E de repente o abraço tão esperado já não adianta e nem me importa mais.
E é terrível sentir que nada me importa tanto. E é terrível poder, mas não querer chorar na sua frente. Talvez pra não te incomodar, ou até mesmo ter um breve 10 minutos da sua atenção e carinho por mim. Não!. Isso pareceria uma espécie de dependência instântanea, e eu descobri que não suporto qualquer tipo de dependência. Minha independência me prende ao mesmo tempo que me liberta de amar.
Não deixo de amar para não me arrepender, deixo de amar para não depender. E agora eu vejo que isto pode mesmo explicar o fato de, de novo, eu não ter chorado na sua frente.
Depender me lembra precisar muito, e eu também descobri que detesto precisar muito. Mas sei que quando realmente preciso, não consigo precisar pouco! Sempre preciso precisar demais. Ao ponto de querer gritar, querer que os carros parem, que o mundo se cale e que pessoas deixem de viver suas vidas, apenas para me cnxergarem e perceberem o quanto mesmo eu preciso. E talvez o fato disto não ser possível, possa explicar aquela noite de quarta feira, onde os buracos por onde o ônibus passava mais pareciam a minha alma todinha perfurada.
Foi horrível! Senti muita falta da tal falta que eu ainda desconheço. Mais complicado que explicar isso, é sentir.
O mais estranho de não querer depender é saber que essa 'falta' depende de alguma coisa. Mas ainda assim custo a aceitar.
Cada dia precisamos de algo para que o mundo, durante apenas 24h, torne-se perfeito. E acho que hoje o meu ficaria assim se minha independencia me bastasse e amor não me faltasse.


por verônica - 24.11.08!

15 novembro 2008

Herói!

... quando nos tornamos heróis de nós mesmos,
ficamos automaticamente indiferentes ao medo.
Já não pensamos no início ou no 'meio' de algo,
mas sim, no final feliz que este terá.
... quando nos tornamos heróis de nós mesmos,
não prestamos atenção nas maldades,
pobreza ou hipocrisia do mundo.
Tudo nos parece mais 'azul',
mais calmo, mais prazeroso!
... quando nos tornamos heróis de nós mesmos,
as luzes tornam-se estrelas,
as escuras ruas tornam-se passarelas,
e a alma torna-se a mais linda canção!

(...)

E foi assim que me senti...

... no dia em que me tornei herói de mim!


por verônica - 15.11.08!

30 outubro 2008

Pensamento fictício...

E meus pensamentos às vezes me devoram de TAL forma que chego a ter medo de mim!
do que posso fazer, sentir... já não sei mais!
Eles só não me deixam em paz...
Deve ser essa 'bendita' ansiedade neurótica pedindo pra eles virem me atormentar.
Por que será que tudo é tão 'normal' para as pessoas 'normais'?
Por que não me enquadro?!
Novelas me mostram coisas tão contrárias do que acredito ser a verdade,
não a sua, mas a MINHA verdade...
Nelas a mocinha pode se contentar em ir pra uma festa,
ficar bebada e dormir com um carinha ai em qualquer quarto de motel.
Carinha esse que ela PENSA que curte DEMAIS,
mas que ainda tenta se convencer que é só tesão!
Mas vejam só, o pensamento mais uma vez entrando em cena...
Engraçado é que não fico muito longe das mocinhas da novela!
menos mal... Talvez não seja TÃO 'anormal' assim...
Embora pra mim, uma noite fantástica seria de uma quarta feira qualquer,
onde o mocinho me chamaria pra ver o mar ... e ai sim, me deixando evidente
que aquela é a hora e o lugar ERRADO! sim, ERRADO, porque nessa hora
as coisas ditas certas já não terão tanta importância...
É assim, bem assim que queria...
pois não quero acordar no outro dia em meio as quatro paredes de um quarto desconhecido.
Eu quero é acordar sem paredes, sem ter que pagar pelo 'estadia', sem roupa, sem culpas...
quero acordar livre de sentimentos... livre de você, mas com você!

... mera ficção!


por verônica - 31.10.08!

26 outubro 2008

Um 'ser amigo' de 'nenhum amor'.

Talvez seja bom saber que posso ter vários amigos homens
sem ter que me apaixonar por eles, porém,
às vezes acho estranho quando eles me olham apenas como amiga também.
Não. Estranho não. Acho que fico meio sem saber o porque,
começo a pensar se sou 'menina' demais pra eles,
'muleca' demais, 'legal' demais?! sei lá...
Talvez eu seja aquela pessoa que veio ao mundo apenas para ser o 'ser amigo', sabe?
Aquela que aparta as brigas,
que é zuada demais pelos amigos sem se incomodar,
que sorri pra todos,
que não curte ficar descofiando de tudo,
que detesta se mostrar triste,
que quer ter sempre a palavra certa pra alguém que precise,
que tem amigos e conhecidos de um monte, mas...
nenhum amor! É, nenhum amor...
Não daqueles de se esperar a ligação dele,
ou o convite pra qualquer lugar a qualquer hora.
Não daqueles de deixar o coração acelerado de tanta alegria em estar perto,
ou até mesmo deixá-lo quietinho, pulsando calmo, enquanto se abraça...
Não daqueles que tenha toda a esquisitice de se gostar...

Mas, mesmo sendo o 'ser amigo', não me canso de sê-lo...
percebi que essa sou eu, e gosto de ser assim.
Não sou porque me fizeram assim, mas porque me permiti ser...
Talvez por defesa própria ou ... sei lá.

Acho mesmo que 'nenhum amor' seja melhor do que um 'quase amor'.

Portanto,

... amigos?


por verônica - 26.10.08!

07 outubro 2008

Descobri...

E nesse indo e vindo
de coisas que nem vão e nem chegam.
Hoje elas estão simplesmente paradas!
E só Deus sabe o quanto estou feliz com isso.
Agora são 3 setores da vida totalmente
supervisionados e neutros:
o do trabalho, da família e dos relacionamentos.
Mas como assim?
Estar feliz em meio a estes três setores
estando de braços cruzados? não pode!
É, não pode. E quase saio de mim todos os dias
do tanto que não acredito ter conseguido.
A palavra deste ano tá sendo 'libertar',
poderia ser liberdade? não! liberdade não!
não soa tão intenso pra essa nova descoberta.
E eu sei que pra mim TUDO tem que ser intenso,
cheio de emoções e com total sentido...
mas, que estranho, nem o sentido tô procurando mais!
E, nossa! já ia me esquecendo...
Descobri também que posso sair do trabalho,
comprar pães de queijo e 'carolinas', e ir comendo
dentro do ônibus à caminho da facul,
sem me preocupar se vou vomitar depois de 10 min ou
até mesmo cair na minhas tais crises de pânico, que
hoje quase nem existem mais... Até almoçar tô almoçando
diretinho...
acreditam?
E essa tal idéia que tenho que me comportar
que nem menina de 15, sendo que tenho
20 e sou MULHER! difícil admitir isso quando
ainda se gosta de historinhas românticas e amor
platônico! mas também, quem disse que isso é pecado?
Ai ai ... Tem algo errado aqui, não pode ser real!
mas se também for um sonho, o que é que tem?!
De todo jeito ele é meu, não é?
nossa! mais uma descoberta...
Descobri que hoje as coisas podem ser minhas!
O olhar é MEU, as idéias são minhas, a ilusão é minha,
pode ser a roupa que EU gosto, o lugar que EU quero
a demissão do trabalho que eu preciso,
as músicas que EU curto, as fotos que EU tiro,
o jeito que EU sou, nossa!
Egocentrismo? não, não! apenas descobertas...
Parar de olhar pra trás, pra frente e principalmente para
os lados é TÃO bom!
Eu quero é esse presente ...
Com ele eu presto atenção nos filmes da TV,
nas textos que me interessam,
nas coisas que estão aqui, bem na minha frente!
Difícil é entender porque demorei TANTO pra
olhar pra esse 'presente'... mas enfim, nem entender
eu quero mais, não é de se admirar isso?
quase um milagre!
Mas voltando aos 3 'setores' da vida...
a grande novidade do 3º setor é que
agora sei que posso enjoar dos 3 'elementos' dele...
aqueles 3 sabe?
o que me levou a terapia...
o que me iludiu...
e até aquele que foi sincero!
Estranho né? mas é fato.

Enjoooei!


(...)


por verônica - 07.10.08!

28 setembro 2008

vivendo de UM querer...

E eu quero e luto por esse querer.

Mesmo ele não me querendo,

ou querendo diferente de mim.

Luto mesmo assim.

Uso de declarações,

canto pro 'querer',

E até gritar eu grito se for preciso...

Mas aí, quando vejo o tal querer me aceitando,

vindo até mim de uma maneira

surpreendentemente linda, eu fujo dele!

Me fecho com todas as chaves possíveis,

finjo que não é comigo.

Brinco de não ser romãntica e de fingir que não quero mais.

Brinco de não ser eu...

Esse querer que não vem de mim, me assusta!

Penso ser aqueles contos de fadas,

que de tão perfeitos chegam a ser terríveis!

Morro de medo do 'querer' me querer de verdade.

E depois de só querer, me desejar de verdade.

Ou até mesmo me amar de verdade!

Mas do que tenho medo mesmo,

É que depois de tudo isso, o 'querer'

por mim também acabe, de verdade!


por verônica - 26.09.08!

02 setembro 2008

...

E uma outra forma de amar...


E de novo ele entrou nas minhas manhãs,

Na linda mesa posta...

Chegou tirando a minha fome,

Sufocando meu anseio...

Nas minhas tardes ele vem,

e já não existe mais trabalho.

Nem mesa bagunçada,

nem chefe que aborreça...

Ele veio com tudo,

Entrando em meus livros,

Bem no meio das palavras.

Dessa vez ele chegou diferente,

de mansinho, sem barulho...

Nem meu coração bateu tão acelerado!


...é simplesmente, apenas, desejar!


por verônica - 02.09.08!

14 agosto 2008

...


Livre de culpas,
de ‘TER’ que lembrar,
Ter que esquecer,
que se achar...
De fazer valer,
de deixar pra lá...
De magoar,
de ofender ...
Livre de se desculpar,
de querer,
de chegar,
de ir...
de ‘TER’ que desejar,
amar,
guardar o que não quer...
Livre do sempre,
Do ‘sim’ pra tudo,
do pensar, do agir...
Livre de você, de mim...


...livre!

(...)

por verônica - 14.08.08!

10 agosto 2008

Liga ou desliga?

O copo hoje está...


Hoje ela acordou a fim de vasculhar o passado,
pra ver o que dele sobrou...
E se ainda há algo que se possa resgatar.
Mas percebeu que não.
Não há mais nada a se fazer,
nem a que se apegar...
O passado já lhe deu as costas há tempos,
mas ainda assim é difícil dela aceitar.
Contudo, seus olhos já não choram ao vê-lo
(o passado) passar...
Hoje ela só o percebeu,
se conformou em ficar apenas olhando...
Assim como em uma história dita ser ‘perfeita’,
onde você vê a si mesma dentro dela, mas sabe que,
na verdade, não é você, talvez devesse, mas não é.
Às vezes ela mesma cansa desta vontade ingrata de reviver...
Mas, fazer o quê? (Ela persiste em dizer)

Fazer o quê?

(...)

...E olhando o interruptor da sala, ela fica a pensar:

‘Certas coisas na vida poderiam ser assim: LIGA ou DESLIGA’


...meio cheio!


por verônica - 10.08.08!

05 agosto 2008

...a falta que ficou!

Um ano se passou...


O estranho é ela ainda apegar-se a cada detalhe,
ainda se desesperar ao pegar-se pensando nele.
O estranho é ela ainda, depois de tanto tempo,
conseguir ver os traços do rosto dele tão claros,
nítidos e tão perto...
Como quando ficava a sua espera,
e o via, ainda distante, vindo em sua direção...
selando com um beijo aquele reencontro que,
para ela, mais parecia o primeiro!
O estranho é pensar que ainda não está
preparada para vê-lo novamente,
e assim dizer as tantas verdades que lhe ficaram engasgadas...
O estranho é ela não aceitar admitir que, na verdade,
só queria tê-lo de volta, o ver ao menos um segundo,
como se fosse a primeira vez!


...um ano em que tudo que nem começou, acabou!


por verônica - 05.08.08!



25 julho 2008

prazer, EU!

Descobri que não 'necessito' mais resgatar forças perdidas,
buscar no vento palavras que apenas se foram,
nem me sinto mais no 'dever' de ter que fechar a porta
após ter passado por ela...

Descobri que o hoje nunca vai ser igual,
que eu não 'necessito' ser igual,
que posso me olhar no espelho e apenas
meu reflexo enxergar...

Descobri que o nosso mundo gira,
o seu mundo gira,
e o meu mundo pode girar...

... a crença é não se limitar...

...o comportamento é deixar de
TE viver... e seguir assim... vivendo só de mim!


por verônica - 25.07.08!

23 julho 2008

ROTINA

Bom é aprender a esquecer,
ansiar pelo dia seguinte ou pelos
segundos que estão por vir e deixar
a vida tomar conta de nós...



...entender que o amanhã chega com o NADA
de hoje. . . misturado com o TUDO de novo!



por verônica - 23.07.08!

06 julho 2008

...

A calmaria da noite fica pra trás
diante do anseio da manhã.
A companhia agradável e silenciosa
de uma das pessoas que se ama...
porque o que mais lhe interessava era
sua presença e não suas palavras.
A chegada a uma casa desconhecida,
porém amiga.
Um lugar desconhecido,

porém nada assustador.

É chegada a hora!
Mais um desafio que a vida lhe coloca,
embora para muitos se trata apenas de mais
uma viagem onde tudo ou nada pode acontecer...
E para os muitos o que importa é apenas a viagem
e não o "nada" ... o mesmo de quem ela foge
e por muitas vezes o busca...

Assim ela vai...
E ao contrário de seus pensamentos,
ela segue falante e sorridente, como
sendo uma espécie de pessoa "normal".
E indo...ela chega! (óbvio), mas é que suas
expectativas geralmente não são tão óbvias!
Mas enfim... (comentário este livre de entendimento!)

Ao colocar seus pés para fora e ao conhecer onde os meus
haviam pisado, ela encontra a sua paz, a vida que queria
para 'sempre' em apenas um mes, um dia, uma hora...
Os ruídos suaves dos bichos que cantam,
a grama, os coqueiros, o céu, o sol...

...a simplicidade que vive a desejar
na manhã de um dia qualquer!


por verônica - 06.07.08!

25 junho 2008

...

E tudo lhe pareceu tão lindo hoje.
A vida lhe sorriu e ela sorriu com a vida!
E foi tão intenso este sorriso que ela queria
mesmo é que virasse gargalhadas...
Gargalhadas que há muito sua alma não dava!
Sentiu-se leve e segura dentro da sua bolha
inatingível, do seu diário imaginário...

Ela não soube descrever o que sentiu,
mas pela primeira vez nem queria pensar
nisso...

Naquele dia ela se fez presente na vida...

Ela viveu!

por verônica - 25.06.08!

12 junho 2008

...

O amanhã infinito.
Luzes por todos os lados...
ALMA ABERTA.
Mãos, bocas e desejos incontroláveis.
Coração acelerado...
Corpo trêmulo em meio ao fogo.
Descontrole, perdição...


A ALMA ABERTA, A MENTE NÃO!


por verônica - 12.06.08!

05 junho 2008

já foi.

Meus olhos coloridos
que dias cinzas já não vêem...

...foi como o amor chegou pra mim
quando você foi embora!


ADEUS!


por verônica - 05.06.08!


''a vida morde e assopra"

26 maio 2008

NADA DO MESMO

E aquela imensa vontade de se ter se foi.
O tão intenso desejo de se perder já não existe mais.
Os sonhos tão lindos já não fazem diferença alguma,
são apenas sonhos...
Aquela alegria em relembrar momentos,
em ver e rever fotografias, desapareceu...
Aquele algo ou alguém que antes existia,
já não existe mais.
Talvez os olhos que hoje veêm também
não sejam mais os mesmos...
Talvez o coração de quem hoje sente
não pulse mais ...

. . . por você.


por verônica - 26.05.08!

14 maio 2008

DOCE ILUSÃO

Ele foi seu refúgio quando mais ela precisou.
E mesmo não querendo, seus pensamentos
não mais a pertenciam,
já eram dele...

E tudo que até então ela achava ser o certo
tornou-se o errado.
Pois ele consegue ser o erro mais desejado,
a loucura mais prazerosa,
a ilusão mais doce que se pode ter...

(suspira)



...E onde estarão suas mãos agora
ao invés de estarem ali,
sobre seu corpo quente
naquela noite tão fria?...


por verônica - 14.05.08!


10 maio 2008

?

Ao céu e ao inferno
Em um breve suspirar!
Conheceu o paraíso:
As coisas como não eram,
A realização do que nunca se quis!
Conheceu também o inferno:
As coisas como realmente são,
A realidade em meio às entrelinhas!
Já não sabia que caminho escolher:

O paraíso tornou-se seu engano.
E o inferno a consciência de que
havia se engando!

por verônica - 10.05.08!



14 abril 2008

INSTANTE.

Mais uma dia se passou,
Mas muitas coisas ainda estão por vir (ou não).
Ela vê carros, faróis, pessoas por todos os lados,
Mas não os enxerga.
Seus pensamentos estão distantes,
Seu coração (ah! esse nem se fala),
quase sempre encontra-se por ai...perdido!
Ela vê e revê sua vida como se fosse um filme,
Mas sua trilha sonora nem sempre é a que deseja.
Ela aprendeu a escutar a vida da maneira que a vida canta!
Cansou de procurar o ritmo, a melodia,
as palavras adequadas pra ela...
Seus olhos paralisam em um mesmo ponto,
Deseja chorar, mas não consegue...
Só por hoje suas lágrimas secaram!
E mesmo parecendo angustiante essa sensação,
Ela simplesmente respira fundo e agradece:


“...Deus, obrigada!”


por verônica - 14.04.08!

08 abril 2008

Fim!

Confessou que nada, nada mesmo,
doeria mais que o seu silêncio...



E ele?



Calou-se!



por verônica - 08.04.08!

31 março 2008

Onde me perdi...

O lugar onde me perdi
guarda todas as emoções,
toda a tristeza e as alegrias do ser.
Nele cabe todo o desejo,
todo o amor que se pode imaginar...

O lugar onde me perdi
me leva sempre onde realmente quero chegar.
Me leva além dos meus receios, medos,
me leve muito além da razão...

O lugar onde me perdi
muitos segredos tem a guardar,
e cada um tem seu jeito de desenhar...

No lugar onde me perdi
muitos já se perderam,
mas ninguém ainda fora encontrado...

O lugar onde me perdi...

....o coração!


por verônica - 31.03.08!

25 março 2008

.Nudez!

...foi quando viu-se despida,
seus sentimentos todos expostos,
o livro de sua vida totalmente aberto...


...suas lágrimas sendo vistas,
puras e cristalinas...
sua paz amedrontada pela sua coragem roubada,

sua máscara ao chão...


Ela é agora a mais cruel e dolorosa...

...verdade de ser!



por: verônica - 25.03.08!

20 março 2008

A doce inocência...

Folhas caindo,
Passarinhos cantando,
Sol raiando,


Crianças a brincar...


Gritos em meio aos carros,
Impaciência de quem quer chegar,
Intolerância dos que querem partir,


Crianças ainda a brincar...


Risos encobertos,
Brigas desnecessárias,
A rotina incessante de um dia que não passa...

E as crianças?

aaaah!
Essas continuam a brincar...


por: verônica - 20.03.08!


18 março 2008

.Me enxergar em mim...

...metade de seus sonhos de menina somem,
se foram levados...
Eis que a promessa de não mais se entregar surge,
mas a quem prometera?
Ora, bem sabia que o seu coração não vive de promessas,
E tão pouco poderia ser dominado ou enganado...


Então na esperança de não mais se entregar, se entregou...


Mas quem foi entregue?
A menina dos sonhos que outrora foram levados,
ou a mulher que por trás dessa menina se esconde?


Por: Verônica – 18.03.08!

15 março 2008

Ela?

...quando levanta ainda não consegue abrir totalmente seus olhos,
mas mesmo assim já consegue enxergar o dia que está por vir.
Fica calada por quase toda a manhã, faz seu trabalho,
mas se perde algumas vezes em meio aos seus pensamentos...

Durante parte do dia as pessoas não a incomodam,
as situações não a chamam atenção,
o mundo parece não estar girando...

A tarde chega,
uma onda de energia parece que a consome,
é como se voltasse a viver,
é como se agora, finalmente, ela conseguisse abrir seus olhos!
Tudo parece melhor...
Mas a noite, somente a noite,

O mundo começa a girar...

seu semblante muda,
seu sorriso, seu jeito, TUDO!

Começa a dançar pra se libertar,
pra não lembrar, não querer, não amar!
se entrega, se rende
somente àquele momento,
somente àquele instante,
coisa alguma, nada, ninguém mais lhe importa...

Por fim, perguntam: “quem?”

E assim, respondem: “Ela, simplesmente ELA!”


por verônica – 16.03.08!

...sempre passa!

A paixão?

Ela chegou!
mas deixei ela ali...
parada, amedrontada, confusa...
No tempo ela se perde
se engana,se estranha, espera...
Cansa de esperar, mas espera.
Sem saber pelo o que,
por onde ou porque.
Ela é assim... Inconstante!
Mas se ela não se transformar em algo maior,
Ai ela passa,

Ela sempre passa...


por verônica - 23.02.08

13 março 2008

Cada um no seu mundo...

aaah! quase sempre me farto dos dias que não passam,
dos pensamentos que não param,
dos sonhos (aaah! os sonhos...) que não vivo!

quase sempre me farto da saudade que se confundi com a falta,
das palavras que não saem da minha boca,
do amor perdido ou nunca encontrado!

mas às vezes, somente às vezes
é que desejo a breve sensação de não ser,
é que desejo a breve rebeldia de não querer,
é que desejo o mundo alheio...

...porque felizmente (ou não), eu ainda prefiro o meu!


por verônica - 13.03.08!