Aconteceu de novo.
De novo o mesmo sentido em outras palavras.
De novo minha vontade submetida a outros.
É como se não fosse capaz de decidir o que é bom ou ruim pra mim,
o que eu realmente mereço.
Como uma criança de 5 anos perguntando para os pais:
"já posso atravessar a rua? não tem mais carro?".
Do avesso. Me sinto do avesso!
Em todos os sentidos mais bizarros e ridículos dessa palavra.
Será que não sou capaz mesmo de atravessar tal rua?
O que há de tão errado?
Perguntei, mas a resposta foi a mesma... de novo, como sempre, a mesma.
Logo eu que valorizo tanto a liberdade em todas as suas formas,
percebo hoje que sou vista como a que a corrompe e a que tem o
poder de tirar de alguém essa liberdade.
Responsabilidade não é prisão!
Mas vai dizer isso pra quem nem sabe o que é responsabilidade... não adianta.
De repente um "quero te ver" vira um "mãos ao alto".
De repente um "saudades de você" vira um "não tem como fugir".
Me viram sempre de ponta cabeça, me bagunçam toda!
E minha verdade vai ficando ali, esquecida.
Então, me canso de explicar e tentar entender.
Deixo eles pensarem que quero namorar, casar e ter filhos.
Deixo pensarem que sou a mulher mais séria desse mundo e que
mereço alguem muito melhor que eles.
Deixo pensarem tudo isso, enquanto eu mesma me convenço que,
na verdade, a unica coisa que quero é estar junto, curtir e depois dar tchau.
(...)
ah! E essa rua que ninguém me deixa atravessar...
por verônica - 17.12.08!
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2 comentários:
hauhaua...pelo menos vc nunca vai ser chamada de vadia...hauahua...
já eu sempre quero alguma coisa séria..mas sempre passo a imagem de devassa...=/
bjokasss
A vida é essa eterna repetição...
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